

Museu Vivo NAMI à Céu Aberto na Tavares Bastos
O Museu Vivo Nami propõe a ideia decolonial da arte urbana brasileira, subvertendo, reconstruindo e dando origem a outras formas de poder e conhecimento, fomentando a produção artística de grupos à margem da cena do grafite, principalmente carioca, e tendo como fim o desenvolvimento, a promoção e catalogação desta produção, a partir das criações realizadas em um circuito à céu aberto na comunidade da Tavares Bastos. Proporcionamos processos de curadoria participativa, co-criação, mapeamento, pesquisas, honrando com as nossas perspectivas, moldando uma nova forma de atuação em um museu vivo, que evolui com o seu público e mantém um acervo de pinturas em suportes convencionais criadas por estes artistas.
É oferecida às mulheres e aos artistas periféricos a infraestrutura necessária para criar suas obras nas paredes da comunidade, a fim de subverter a lógica centro x periferia, emancipando artistas de gueto, proporcionando sua interação com os moradores, visitantes entre si, além de catalogar e documentar o processo e a toda sua produção.
As pinturas no Museu vem acontecendo desde 2013, quando a organização instalou seu escritório na comunidade e até o presente momento já recebemos murais de mais de cem artistas do Rio de Janeiro, Brasil e exterior. Localizada no bairro do Catete, a comunidade de Tavares Bastos possui 8.000 moradores e é conhecida por não ter tráfico de drogas ou ação miliciana, tornando-se palco de gravações de filmes, séries, novelas e videoclipes nacionais e internacionais, fator que traz mais visibilidade às obras produzidas em nosso Museu. As pinturas proporcionam, também, a interação entre artistas urbanos periféricos e participantes das oficinas #AfroGrafiteiras #TavaresBastos, gerando um ambiente de aprendizagem e troca através destas ações.
Além do Museu à céu aberto, a NAMI mantém uma coleção com mais de 200 obras de artistas. O foco da coleção são artistas que nasceram do street art, principalmente mulheres.